A sugestão de leitura deste mês, eh um livro que como tantos outros, descobri "por acaso". Quando estamos pesquisando através das lojas de comércio eletrônico e passamos pela seção de livros, o que ocorre eh que vemos vários títulos exibidos, mas que, a princípio, não temos nenhuma informação. Ficar ciclando em cada título e esperar abrir a página consome tempo e logo fica enfadonho. Felizmente alguns sites, como a Livraria Cultura, colocaram a ferramenta de ao passar o mouse aparece um pequeno pop-up com uma introdução do assunto do livro, o que torna a ação de verificar o que trata o livro muito mais simples e rápida, e ainda permitem ler o 1º capítulo. Seria muito bom que outras lojas tivessem tais recursos.
Eu sempre gostei muito de História. Ter o conhecimento dos fatos e entender como eles afetam a nossa atualidade eh algo excepcional, mas quando O príncipe maldito foi lançado minha primeira pergunta foi: "Quem eh esse cara?". Nunca tinha visto qualquer referência ao príncipe Pedro Augusto nas leituras sobre o Segundo Reinado. Felizmente a historiadora Mary Del Priore lançou uma luz sobre esse assunto que parecia condenado ao esquecimento.
Resenha do livro publicada na Revista Veja: Aqui
Lembro-me perfeitamente quando estudava sobre o reinado de D.Pedro II, no ginásio, parecia que tudo era uma calmaria soh e ateh as revoltas que ocorreram no período, foram resolvidas com tranquilidade. O tempo passou e jah no 2º grau, essa imagem de que tudo eram flores foi sumindo e conforme mais se falava sobre essa parte da nossa História, mais fatos vinham à tona, mostrando que as coisas naquela época foram muito agitadas.
O drama de Perdo Augusto (órfão de mãe, herdeiro presumido que perde o trono para o primo, marionete de políticos) eh muito bem contado neste livro que detalha como era o relacionamento da família imperial. Ele sempre foi o neto preferido de D. Pedro II e mesmo quando Pedro de Alcantâra, filho da princesa Isabel nasceu, ele foi tratado como o mais bem preparado para suceder o avô. A princesa Isabel não tinha o menor traquejo para lidar com o cenário político nacional e seu marido, o conde d'Eu era ridicularizado na corte. A Proclamação da República viria a encerrar de forma abrupta a questão de quem deveria suceder o Imperador.
Leitura recomendada.
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